terça-feira, 16 de junho de 2020

8º ano: Fichamento - "A independência das colônias espanholas e do Haiti"

A INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS E DO HAITI
# Capítulo 06 #


Þ     Palavras-chaves: chapetones; criollos; caudilhos; Iluminismo.


1. CONTEXTO HISTÓRICO: p. 64, 65:


1.1. ASPECTOS GERAIS:

a.    No final do séc. 18, a Espanha era uma das maiores potências coloniais, com domínios na África, na Ásia, na Europa e, principalmente, nas Américas:

o  América do Norte: México, Texas e Califórnia.
o  América Central: terras continentais e maior parte das Antilhas.
o  América do Sul: excluía apenas Brasil e as Guianas.

b.   Divisão administrativa: Conselho das Índias, Sevilha/ESP.

o  Vice-Reinos: Nova Espanha (1536), Nova Granada (1717), do Peru (1543), do Rio da Prata (1776).
o  Capitanias gerais: da Flórida, da Guatemala, da Venezuela, do Chile.


1.2. O ASPECTO ECONÔMICO: p. 65

a.    Exclusivo Comércio Metropolitano.
b.   Sistema de plantation:

o  Latifúndio.
o  Agroexportador.
o  Trabalho escravo ou semiescravo (mita).

1.3. OS ASPECTO SOCIAIS: p. 65

o  Chapetones: homens nascidos na Espanha com domínio das terras e da arrecadação de impostos. Não tinham interesses no desenvolvimento colonial.
o  Criollos: ricos descendentes de espanhóis que atuavam nos cabildos (tipo Câmara Municipal), mas não tinham grandes poderes políticos e eram favoráveis ao livre-comércio.
o  Índios, negros e mestiços: levavam um vida miserável e de trabalho semiescravo ou escravo.


2. CRISE DO SISTEMA COLONIAL ESPANHOL: pp. 66, 67


a.    Criollos foram influenciados pelo Iluminismo.
b.   Inspirações: Revoluções Americana (1776) e Francesa (1789).
c. Contexto imediato: p. 70.
                                                                   
ü Napoleão Bonaparte, em 1808, domina a Espanha e a governa a partir de Madri.
ü Junta de Cádiz, apoiadores do governo espanhol de Fernando VI, resistem à dominação;
     ü ING: apoio à abertura comercial das colônias espanholas.


3. AS ETAPAS DA INDEPENDÊNCIA:


3.1. A Revolta de Tupac Amaru: 1783; p. 69

o  Criollo que liderou um movimento contra os chapetones.
o  Foi executado de forma exemplar.

3.2. As primeiras revoltas antiespanholas: p. 70


4. AS VÁRIAS INDEPENDÊNCIAS:


4.1.   Independência do Vice-Reino da Nova Espanha (México): pp. 71,72

ü Rebeliões populares: índios e mestiços Vs. Criollos:

·     Padre Hidaldo.
·     Padre Morelos.

ü Elite criolla Vs. Espanha: Independência do México, 1823

4.2.   Independência do Vice-Reino da Nova Granada (Colômbia e Equador): p. 73.

ü Colômbia, 1819.
ü Equador, 1822.
·     Simón Bolívar, “libertador da América”; p. 74.

4.3.   Independência do Vice-Reino do Prata (Argentina, Paraguai e Uruguai): p. 75.

ü Argentina, 1816.
ü Paraguai, 1816.
ü Uruguai, 1828.
·     José de San Martín.

4.4.   Independência do Vice-Reino do Peru (Peru, Bolívia e parte do Equador) e do Chile: p. 77.

ü Chile, 1818.
ü Peru, 1821.
ü Bolívia, 1824.

4.5.   Independência da América Central:

ü No início da década de 1830, surgiram as atuais repúblicas da Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica.
ü Cuba, 1898:

·     Líder: José Martí.
·     Apoio dos EUA e a Emenda Platt (1902).


5.      UM CASO ESPECIAL: A INDEPENDÊNCIA DO HAITI:  p. 77.

o  Colonização francesa: 500 mil/465 mil escravos.
o  Em 1794, teve início uma onda de revolta sobre o comando de Toussaint Louverture.
o  Jean-Jaques Dessalines declara a Independência do Haiti, 1804.


6.      CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE AS INDEPENDÊNCIAS: p. 84


1)        Formação de pequenas repúblicas, as “República das Bananas”.
2)        Surgimento do fenômeno político chamado de “caudilhismo”; p. 82.
3)        Vários sentidos para a palavra liberdade: criolla, índios e escravos.
4)        Maiores beneficiados: criollos.
5)        O que mudou de fato?

Þ     As independências não acompanharam as mudanças profundas.
Þ     As independências políticas significaram somente a destruição dos antigos obstáculos ao livre-comércio.


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