"IMPERIALISMO"
cap. 03
OBJETIVOS:
ü Analisar o
papel que as concentrações industriais desempenharam na formação do capitalismo
monopolista.
ü Analisar os
argumentos usados pelas potências ocidentais para justificar sua ação
imperialista.
ü Destacar os
movimentos de resistência ao imperialismo ocidental.
PALAVRAS-CHAVE: imperialismo;
racismo; capitalismo; ideologia.
CONTEXTO:
o EUA: Doutrina Monroe; Marcha Para o
Oeste; Destino Manifesto; Guerra Civil (1861-1865).
o Europa: nacionalismo; 2ª Revolução
Industrial.
1. A INDUSTRIALIZAÇÃO E O CAPITALISMO MONOPOLISTA:
Ao
longo do séc. XIX, o capitalismo ganhou um forte impulso na Europa, nos EUA e
no Japão, embalado por um industrialização acelerada conhecida como Segunda Revolução
Industrial, fenômeno de dois fatores principais:
o O extraordinário crescimento dos
mercados consumidores europeus;
o Os capitais acumulados na Europa na
Primeira Revolução Industrial, iniciada em fins do séc. XVIII.
A
Segunda Revolução Industrial caracterizou-se pela estreita relação entre
ciência e tecnologia, ou seja, pela aplicação da pesquisa à descoberta de novas
tecnologias na indústria, nos transportes e nas comunicações:
o Novas formas de energia: petróleo e
derivados.
o Comunicação: telégrafo (1836),
telefone (1876), expansão ferroviária e navios a vapor.
O que levou a maior
produção/consumo/propaganda (jornais) è grandes empresas
monopolistas.
o Capital monopolista-financeiro: p. 47.
i.
Truste.
ii.
Holding.
iii.
Cartel.
2. IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO:
a.
Superprodução -
necessidade de:
o novos mercados consumidores.
o matérias primas.
ü CONCEITO: IMPERIALISMO, período em que as grandes potências industrializadas
se lançaram a uma partilha territorial do globo, entre os séc. XIX e XX,
constituindo uma nova etapa de processo de dominação econômica, política e
cultural do Ocidente sobre as regiões menos desenvolvidas, especialmente a Ásia
e a África, como resultado da expansão das forças capitalistas de produção; p. 47.
ü Em 1914, ao iniciar-se a Primeira
Guerra Mundial, 85% das terras do planeta eram áreas coloniais. Somente a
Inglaterra, maior potência imperialista, detinha o controle de 20% do planeta.
b.
Ideologia do
imperialismo:
o “Fardo do homem branco”; p. 48.
o Darwinismo social; p. 49.
o Eugenia; p. 49.
c.
Formas de
dominação: “diplomacia do canhão”; p. 50.
o Protetorados.
o Colônias.
o Áreas de influências.
3. ÁFRICA: DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA:
Quando
os europeus invadiram a África, no século XIX, o território africano era povoado
por reinos ou impérios. Dois estudiosos de história da África dão os nomes
desses reinos:
“Na região da Guiné, temos os reinos Futa e
Tucolor; no Alto Volga, os reinos Uagadu e o Yatenga; na Costa do Ouro, os reinos
Dagomba e o Ashanti; na Costa do Benin, os reinos Daomé e o Iorubá; na Bacia
Zairense, os reinos Kuba, Luba e Luanda; nos sul da África, temos o Zulu”.
(Luiz Amaut; Ana Mônica Lopes. História da
África: uma introdução. 2005)
o Franceses na Argélia, 1830.
o Belgas no Congo, 1884.
o Ingleses no Egito, década de 1880 e
África do Sul desde 1795.
o Alemães na África do Sudoeste Alemão e
África Oriental Alemã.
ü Conferência de Berlim (1885) e a
partilha da África. Apenas 02 regiões
ficaram fora do domínio europeu: Libéria (EUA) e Abissínia; pp. 51, 52.
ü Resistência: Guerra dos Bôeres
(1899-1902): África do Sul.
4. ÁSIA: DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA:
A
conquista da Ásia concretizou-se em três etapas distintas: a conquista da
Índia, a conquista da Indochina e a criação de zonas de influência econômica na
China; p. 53.
o Ingleses na Índia e China; p. 53, 54.
o Franceses na Indochina; p. 55.
o EUA (já com o imperialismo no Oceano
Pacífico) no Japão – Era Meiji (1868).
ü Resistência:
o Guerra do Ópio (1840-1842): China.
o Revolta dos Sipaios (1857-1859):
Índia.
o Revolta dos Boxers (1900-1901): China.
o Era Meiji: Japão e EUA – diplomacia do
canhão.
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