quinta-feira, 14 de maio de 2020

2ª série - Fichamento: "Brasil Império: Segundo Reinado".


“BRASIL IMPÉRIO: SEGUNDO REINADO”

OBJETIVOS:

o  Perceber as controvérsias sobre a personalidade de D. Pedro II.
o  Analisar a economia do período e o surto industrial.
o  Refletir sobre a imigração europeia para o Brasil.
o  Discutir sobre as teorias racistas do séc. XIX.

INTRODUÇÃO:
             
O governo imperial já tivera o suficiente de sua experiência de descentralização em 1840, um ano que assistiu a dois acontecimentos decisivos no governo. Primeiro, o parlamento revogou os poderes delgados às províncias no Ato Adicional de 1834. Segundo, os poderes por trás do trono decidiram satisfazer a reverência latente entre muitos brasileiros pela monarquia hereditária proclamando a maioridade de Pedro II. Dado que o novo monarca acabara de completar 14 anos de idade, tratava-se de um empresa arriscada.
(Thomas Skidmore, historiador.)


1. A POLÍTICA DO SEGUNDO REINADO (1840-1889):

Estava claro para a elite brasileira a necessidade e se manter no poder centralizado nas mãos de D. Pedro II, para a perpetuação dos privilégios baseados na posse de terras, no controle de renda e do poder político e na manutenção do trabalho escravo.

1.1.  Os primeiros anos – p. 88:

a.    Cenário político:

o  Partido Liberal (luzias) e Conservador (saquaremas).
o  Voto censitário: renda mínima para ser eleitor e/ou candidato.
o  “Eleições do cacete”.
o  “Farinha do mesmo saco”.

b.    “Parlamentarismo às avessas” – p. 89.

1.2.   Revolução Praieira (PE/1848-50): p. 89.


a.    Causa: Liberais contestam o domínio político pelas oligarquias regionais, sobretudo, a família Cavalcanti Albuquerque.
b.    O jornal Diário Novo publicou o “Manifesto ao Mundo”, 1848.


2. ECONOMIA:

O desenvolvimento da produção cafeeira no Vale do Paraíba esteve intimamente ligado à construção do Estado nacional. O abastecimento da Corte provocou o povoamento da região por famílias de comerciantes e funcionários reais, que receberam terras e passaram a se dedicar ao plantio do café. Já enriquecidos, tais proprietários obtiveram títulos de nobreza da Coroa brasileira: eram os barões do café, a principal base política de sustentação de todo o edifício imperial. Do Vale do Paraíba a cafeicultura espalhou-se para o sul de Minas Gerais e para o oeste de São Paulo. Com a nova atividade, ampliou-se mais a escravidão no Brasil.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, historiadores.)


ü Fatores que favoreceram a cafeicultura no Oeste Paulista: p. 90.

o  Terra roxa.
o  Visão mais “capitalista” que a do Vale do Paraíba (plantation).

2.1. Desenvolvimento industrial: p. 91.

ü Obstáculos à industrialização:

o  Manutenção da mão de obra escrava.
o  Privilégios comerciais ingleses.

a.       Tarifa Alves Branco, 1844.
b.      Lei Eusébio de Queiróz, 1850.
c.       Investimentos em outras atividades econômicas.
d.      “Era Mauá” – p. 92.

A expansão do café na região Sudeste também estimulou a formação da malha ferroviária brasileira, fundamental para o escoamento da produção nos portos do Rio de Janeiro e de São Paulo. O país apresentou um salto de 14,5 km de estradas de ferro, em 1854, para 13.980 km em 1899, sendo que 8.713 km estavam na região cafeeira.


3. SOCIEDADE E CULTURA:


a.    Sociedade:  manteve-se a estrutura constituída no Período Colonial, mas com destaque agora para os coronéis em detrimento dos senhores de engenho.
b.    Cultura:

o  Vida francesa a ser imitada.
o  Salões: onde tudo acontece.
o  Romantismo (1836-1881): movimento artístico apropriado como ferramenta política.


4. ESCRAVIDÃO:

4.1. Movimento abolicionista: p. 93.

o  Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, 1881.
o  Jornal O Abolicionista.
o  Destaques:

·     Monarquistas: Joaquim Nabuco e André Rebouças.
·     Republicanos: José do Patrocínio e João Clapp.

4.2. Abolição lenta e segura... p. 94:

o  Bill Aberdeen (Lei inglesa), 1845.
o  Lei Eusébio de Queiróz – 1850.
o  Lei do Ventre Livre – 1871.
o  Lei do Sexagenário – 1885.
o  Lei Áurea – 1888.


5. A IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL: p. 95


ð Transição para o trabalho livre:
 

                                                                    fim do tráfico de escravos para o Brasil.
1)      Lei Eusébio de Queiróz, 1850:
                                                                          tráfico interno: Sudeste-Nordeste.

2)      Projeto de embranquecimento da raça:

o  A mestiçagem é a causa do atraso brasileiro.
o  Solução: imigração europeia.

5.1. Primeira onda: sistema de parceria; p. 95.
5.2. Segunda onda: iniciativa privada-governo: sistema do colonato.
5.3.Lei de Terras de 1850: forma legal de dificultar o acesso à terra aos imigrantes e escravos.


6. POLÍTICA EXTERNA: p. 97


6.1. Conflitos diplomáticos: “Questão Christie” – Brasil X Inglaterra, 1862; p. 97.
6.2. Intervenções no sul: Brasil busca impor uma política hegemônica no Sul; p. 98.
6.3. Guerra do Paraguai (1864-187): p. 98.

       “A maldita guerra será a ruína do vencedor e a destruição do vencido”
                                                (Barão de Mauá, 1813-1889)

a.    Causa: disputa pelo controle sobre a Bacia do Prata.
b.    Envolvidos: Tríplice Aliança X Paraguai.
c.     Consequência:

c.1. Paraguai:

o  Perdeu território.
o  Morte de 96% população masculina adulta.
o  Miséria total.

c.2. Brasil:

o  Fortalecimento moral do Exército.
o  Republicanismo.
o  Abolicionismo.

ð Quem realmente saiu beneficiada com a guerra? A Inglaterra, por meio de empréstimos de milhões de libras aos países envolvidos.


7. FIM DO IMPÉRIO:

7.1. Questão abolicionista; p. 99.
7.2. Questão religiosa; p. 99.
7.3. Questão militar; p. 99.
7.4. Questão republicana; p. 100.

ð O golpe republicano e a Proclamação da República (15/11/1889).

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