Cap. 04
BRASIL
COLÔNIA:
Implantação e Economia do Sistema Colonial
INTRODUÇÃO:
“O chamado achamento do Brasil não provocou nem de longe o
entusiasmo despertado pela chegada de Vasco da Gama às Índias. O Brasil aparece
como uma terra cujas possibilidades de exploração e contornos geográficos eram
desconhecidos. Por vários anos, pensou-se que não passava de uma grande ilha.
As atrações exóticas – índios, papagaios, araras – prevaleceram, a ponto de
alguns informantes, particularmente italianos, lhe darem o nome de Terra dos
Papagaios. O rei Dom Manuel preferiu chama-la de Vera Cruz e, logo depois, de
Santa Cruz. O nome Brasil começou a aparecer em 1503”.
(Boris Fausto,
historiador.)
1. COMUNIDADES
INDÍGENAS: p. 87.
Estima-se que
mais de 3 milhões de índios viviam na faixa que hoje se define como o Brasil. Destacam-se
02 grandes grupos indígenas, que apresentavam uma língua comum, o tupi-guarani,
além de semelhanças culturais.
o Tupis-guaranis.
o Tapuias.
2. OS PRIMEIROS
PORTUGUESES: 87.
Nos primeiros momentos, o Brasil não
despertou o interesse da Coroa, ficando a colônia relegada a:
o Extração de
pau-brasil pelos índios (primeira mão de obra explorada).
o Escambo: sistema
de trocas entre colonos e índios.
o Feitorias.
3. EXPEDIÇÕES
COLONIZADORAS: p. 88.
As constantes
invasões europeias, França no litoral e Espanha pelo interior, somada ao
decadente comércio com o Oriente, fez Portugal colonizar efetivamente o Brasil.
Em 1530, a Coroa portuguesa iniciou um
projeto de colonização das terras do Brasil. A expedição comandada por Martim
Afonso de Souza marcou o início do povoamento do Brasil optando por desenvolver
uma empresa agrícola produtora de açúcar (engenhos de açúcar).
o Fundação das 02
primeiras vilas do Brasil, 1532:
- São Vicente.
- Santo André.
o Capitanias
Hereditárias: 15 faixas de terras entregues a 12 capitães donatários.
- Carta de
Doação.
- Foral.
o Capitanias que
prosperaram: São Vicente e Pernambuco.
o Razões do
fracasso das demais capitanias – p. 89:
- resistência
indígena;
- o desinteresse dos
capitães donatários com as terras recebidas.
- a distância
entre as capitanias com a Metrópole.
- falta de
capital para investimento.
4. PRESENÇA DA
COROA: p. 89.
O fracasso do
sistema de capitanias hereditárias fez com que a Coroa promovesse uma reforma
no aparelho político-administrativo da colônia, em 1548, criando a figura do Governador-Geral. Assim, a colônia teria
um sistema de governo centralizado (oposto ao que ocorreria na Nova
Inglaterra), impondo a submissão dos donatários ao administrador.
o Tomé de Souza, 1º
Governador-Geral (1549-1553) – p. 89.
o Salvador: 1ª
capital do Brasil.
o Chegada dos
primeiros jesuítas ao Brasil: responsáveis pela educação e catequização
indígena – p. 90.
o Câmaras
Municipais: poder político local exercido pelos “homens bons”.
“(...) encontrar um representante do governo central [Governo Geral] significava
provavelmente dar de cara com um cobrador de impostos, e não com alguém
disposto a prestar serviços gerais. (...) Tanto o governo-geral como os
administradores de capitanias, as mais altas instâncias da autoridade
metropolitana, de fato mal arranhavam o litoral. Já as câmaras eram autoridade efetiva única no sertão”.
(Jorge Caldeira.
História da riqueza do Brasil, p. 79)
5. ATIVIDADE
AÇUCAREIRA: p. 90.
o Estrutura dos
engenhos de açúcar – p. 91.
o Estrutura social:
patriarcal – p. 91.
o Relações de
trabalho – p. 91
- substituição da
mão de obra indígena pela escrava africana.
- escravidão
africana: “doce inferno”
6. OUTRAS
ATIVIDADES ECONÔMICAS: p. 92.
o Pecuária:
interior do Nordeste e Sul do Brasil.
o Drogas do sertão:
Norte do Brasil, sobretudo Amazonas e Pará.
o Algodão e tabaco:
Maranhão e Bahia, respectivamente.
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