segunda-feira, 13 de abril de 2020

8º ano: Fichamento - A Revolução Francesa

A REVOLUÇÃO FRANCESA
Capítulo 04

OBJETIVOS:

o    Entender o nascimento das ideologias políticas modernas: direita, centro e esquerda.
o    Compreender o nascimento da Declaração Universal dos Direitos dos Homens.
o    Analisar a formação política moderna a partir dos desdobramentos da Revolução Francesa.

PALAVRAS-CHAVE: Antigo Regime; democracia; direitos iguais; burguesia.


1. CONTEXTO IMEDIATO: O “mundo” no séc. 18:

o  Inglaterra: Monarquia Parlamentar (1688) e início da Revolução Industrial (meados de 1750).
o  Iluminismo: séc. 18 - “Séc. das Luzes”.
o  Treze Colônias Britânicas (EUA): com apoio da França, conseguiram a independência política da Inglaterra, em 1776.


2. A FRANÇA NO SÉC. 18: características gerais

a. Economia:

b. Política: Insatisfação da burguesia e dos camponeses com os privilégios da nobreza e do clero.

c. Sociedade estamental:

ü 1º Estado: Clero.
ü 2º Estado: Nobreza (exclusividade das armas).
ü 3º Estado: Burguesia, sans-culotes e camponeses.

d. Causas da Revolução:

ü Carga tributária: 80% da renda do trabalhador.
ü Gastos com guerras:

o  Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
o  Apoio à guerra de independência dos EUA (1775-1783).

ü Gastos da Corte: luxo, luxo e mais luxo!


3. AS ETAPAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA:

Cada etapa da Revolução Francesa representou uma direção distinta iniciada em 1789 até chegar ao governo final, em 1799.

o  Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791) e os Estados Gerais.
o  A Queda da Bastilha: 14/07/1789: representa o fim do absolutismo monárquico na França.
o  Criação de dois documentos fundamentais:

ü  Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
ü  Constituição Civil do Clero.



Þ 1ª ETAPA: A MONARQUIA CONSTITUCIONAL (1789-1792) : governo da alta burguesia

O Rei Luís XVI, pressionado pela Alta Burguesia, fecha a Assembleia Nacional Constituinte e cria uma Monarquia Constitucional:

a. Características:

* Monarquia Constitucional (Luís XVI continuou no trono).
* Voto censitário.
* Estado laico.
* Tripartição do Poder.

b. Grupos políticos:

* Jacobinos: sans-culotes.
* Girondinos: alta burguesia.
* Planície: apoiava quem estavam no Poder (situação).

A
 Constituição desagradou profundamente ao rei da França e a seus aliados internos (alta nobreza e alto clero) e externos (Áustria e Prússia) que juntaram forças e invadiram a França, mas a Assembleia Nacional reagiu com um exército francês revolucionário e venceu o exército estrangeiro em 1792.


Þ 2ª ETAPA: CONVENÇÃO NACIONAL (1792-1794): governo jacobino

a. Destaques:

* Fim da Monarquia Constitucional e dos privilégios da nobreza.
* Execução dos reis franceses: Luís XVI e Maria Antonieta em 1793.

b. Período do Terror: órgãos para manter a Revolução:

* Comitê de Salvação Pública.
* Comitê de Salvação Nacional.
* Tribunal Revolucionário.

c. Medidas tomadas:

* Proclamada a 1ª República, 1972.
* Organização do Exército.
* Perseguição política.
* Confisco de bens do clero e da nobreza para reforma agrária.
* Voto universal masculino.


C
 om a divisão interna da República Jacobina (execução de Danton e Hebért), os girondinos apoiados pela Planície, promoveram o golpe “Reação Termidoriana”, encerrando assim a 2ª etapa da Rev. Francesa. P. 99


Þ   3ª ETAPA: O DIRETÓRIO (1794-1799): governo da alta burguesia

O Diretório foi administrado por cinco diretores eleitos pelos deputados que formavam o Poder Legislativo.

a. Oposições:

* Externas: ameaças de invasão da Inglaterra, Prússia e Holanda.
* Internas: camadas mais pobres (Conspirações dos Iguais) e monarquistas.

b. Destaques:

* Nova Constituição (burguesa).
* Voto censitário.
* Poder Executivo = Diretório (formado por cinco membros): alta burguesia no Poder.
* Fim da Lei do Máximo.


4. EPÍLOGO: Consequências da Revolução Francesa.

As transformações promovidas pela Revolução Francesa podem ser sintetizadas da seguinte maneira:

(1) Mentalidade religiosa: humanismo.
(2) Sistema econômico: capitalismo.
(3) Fim da sociedade estamental.


N
esse cenário, os militares ganharam proeminência; Napoleão Bonaparte passou a ser visto por muitos como o “salvador da pátria”, ou seja, o homem que poria fim àquele cenário de violência, instabilidade política e corrupção.
Em 10 de novembro de 1799 (18 Brumário), Napoleão Bonaparte apoiado por um grupo político-militar tomou o poder

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